VADE - MÉCUM, Badameco
julmar, 17.02.21
Tenho para mim que as pessoas que admiramos são aquelas que de algum modo já viviam em nós. Lembro-me que desde muito cedo gostava de fazer registos, sinalizações. A escrita, provavelmente, nasceu dessa necessidade de registar quantidades, como no caso dos egípcios, ou histórias como no caso dos hebreus, ou das trocas comerciais como os fenícios. Por mim, habituei-me a fazer registos de ideias que me assaltavam, de momentos, de lugares. Penso que Montaigne já vivia em mim e é uma verdadeira alegria descobri-lo. Por isso, o meu Badameco visita o Vade-Mécum como um mestre a quem reverencia e admira. Questões de simpatia, similia similibus agregantur, ou simples leis da física?