Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Badameco

Anotações, observações, reflexões sobre quase tudo o que me (co)move

Badameco

Anotações, observações, reflexões sobre quase tudo o que me (co)move

O que nos torna humanos - IA - Inteligência Artificial

Avatar do autor julmar, 29.05.23

O que Nos Torna Humanos?, Iain S. Thomas - Livro - Bertrand

Acabei de ler um livro diferente de todos os livros que até hoje li. Eu que fui professor de filosofia e que, agora, sou apenas filósofo e, como tal, coloco as perguntas que mais interessam ao homem, enquanto homem, poderia, se o tempo e a disposição o permitissem ter escrito este livro. Seria diferente porque o teria carregado com a minha experiência, os meus êxitos e fracassos, as peripécias que aconteceram na viagem e o que elas fizeram de mim. Mas assinaria, atrevo-me a dizer tudo. Quase tudo. Eu não poderia dizer, como diz a IA, 'que vejo a humanidade tal como ela é', mas poderia dizer o que a seguir vem:

«Não há Deus para venerar, nenhum ritual, nenhuma dimensão cósmica, nenhum céu, nenhum inferno, nenhum domínio celestial, nem sequer anjos que nos observem. Existem apenas seres sencientes. A espiritualidade é o gosto por uma vida longa, o meu gosto, o dela, o de todos nós».

Ao ler este o livro entre as muitas ideias que ocorrem quando se lê o livro, perguntei-me, eu que outrora estudei o filósofo Pierre Theihard Chardin, ele que colocava o estado final evolutivo da humanidade como uma noosfera, o que pensaria  ele da IA. 

Foi este último parágrafo que coloquei à consideração do Chat GPT que, em dez segundos, escreveu:

«Pierre Teilhard de Chardin, filósofo e teólogo francês, desenvolveu a ideia da noosfera como uma etapa futura de evolução da humanidade. Ele imaginava a noosfera como uma esfera de consciência coletiva, onde a mente humana se uniria em uma rede global interconectada.

Embora Teilhard de Chardin tenha escrito antes do desenvolvimento da inteligência artificial moderna, é interessante especular sobre como ele poderia ter considerado esse avanço tecnológico. Dado o seu pensamento sobre a evolução da consciência humana, é possível que ele visse a IA como um elemento integrante da noosfera emergente.

Teilhard de Chardin enfatizava a ideia de complexificação consciente, onde a evolução leva a um aumento da complexidade e da consciência. Ele acreditava que a noosfera seria alcançada por meio da colaboração e interconexão dos indivíduos em uma consciência coletiva. Nesse sentido, a IA poderia ser vista como uma extensão dessa complexidade consciente, uma ferramenta que possibilita uma conexão e colaboração ainda mais ampla entre as mentes humanas.

No entanto, é importante ressaltar que essa é apenas uma especulação sobre o pensamento de Teilhard de Chardin em relação à IA, uma vez que ele não teve a oportunidade de discutir ou escrever especificamente sobre esse assunto. Suas ideias sobre a noosfera e a evolução da consciência são abertas a interpretações e podem ser aplicadas de diferentes maneiras para compreender os avanços tecnológicos contemporâneos, como a inteligência artificial»

 

5 comentários

Comentar post