Maracujá
julmar, 20.05.23
A disputa entre os amigos Hortêncio e Florêncio obrigou-me a uma conciliação poética mal conseguida que este milagre da flor se tornar fruto merecia melhor.
No jardim da vida, um ser especial,
O maracujá se ergue majestoso e vital.
Com suas flores de beleza incomparável,
E seus frutos que encantam de forma admirável.
Suas pétalas brancas, delicadas e puras,
Desabrocham com graça, ternura e candura.
Em cada detalhe, uma perfeição sem igual,
Um convite à contemplação, um espetáculo celestial.
No centro, o néctar límpido e perfumado,
Um convite aos sentidos, um tesouro esperado.
Suas cores vibrantes, como raios de sol,
Anunciam o deleite que guardam em seu lençol.
E quando o fruto se forma, repleto de sabor,
Uma promessa cumprida, um presente do Criador.
Sua polpa suculenta, doce e refrescante,
É um deleite aos paladares, um prazer constante.
Maracujá, bela flor e útil fruto,
Simbolizas o equilíbrio que tanto procuro.
Ensinas-me que na vida, beleza e utilidade andam juntas,
Que é possível encantar os olhos e saciar as barrigas famintas.
Assim, ó maracujá, és uma lição de vida,
Que em cada ato possamos encontrar saída.
Que possamos florescer, encantar e também nutrir,
Unindo beleza e utilidade, a cada dia a progredir.
Que ao admirar teu esplendor, eu possa refletir,
Sobre a importância de ser útil e também florir.
E assim, com graciosidade e propósito, eu possa viver,
Como o maracujá, um exemplo de sabedoria a colher