Luz e sombra
julmar, 21.05.19
Ano de mil novecentos e cinquenta e... seis ou sete, num mês de Verão, talvez setembro que era quando o menino da cidade, entre as primas, vinha à vila, por altura da festa do Divino Senhor dos Aflitos. À frente das priminhas mais velhas, as priminhas mais novas, irmãs todas de branco vestidas, todas com a mímica que mantiveram pela vida fora. Um florilégio de brancura, ao cimo da escada granítica do ti João e da ti Graça, em traje festivo.
E poderíamos ficar por aqui mas ficaríamos apenas com metade da história, a metade que o fotógrafo quis retratar. Mas então qual é a outra metade?