Leituras longas
julmar, 06.06.16
Já o disse, noutro sítio, que um bom livro é o que nos faz bem: por ser instrutivo, por nos deleitar, por nos fazer rir ou chorar, por confirmar ou infirmar uma ideia, por nos abrir uma porta ou janela. Isso não tem a ver com o livro ser grande ou pequeno, com ter sessenta ou seiscentas páginas. No presente livro foram 872 páginas para contar a história de trinta e dois reis. Ao ler tanta página veio-me à memória o pedido de desculpa do filósofo francês M. Montaigne (1533-1592) a um seu amigo, por lhe escrever uma carta tão comprida, por não ter tido tempo para lhe escrever uma mais curta.
E um livro, seja de matemática, física ou literatura, ou nos entusiasma ou não presta.