Cruz do Arreçaio
julmar, 14.10.19
A natureza segue o seu curso natural, indiferente às necessidades, desejos, paixões ou opiniões do homem. As árvores não pedem licença para nascer aqui ou ali, em espaço público ou privado, em espaço sagrado ou profano. Nem se incomodam de tirar a vista, ao castelo, à Igreja ou à cruz. No seu crescer lento e contínuo os olhos das gentes vão-se habituando a que assim seja. Mas que a paisagem está diferente, está.