As minhas orações
julmar, 11.07.14
Gosto de ouvir as «Práticas» do padre Helder, que acredita no que pensa, no que diz e no que faz e prega um evangelho da alegria. Não sou dado a elogios fáceis mas não posso deixar de reconhecer que dos párocos que conheci em nenhum vi um brilhozinho nos olhos em relação à sua missão. Numa das suas homilías ao falar sobre como devemos rezar, incentivava a que cada um inventasse as suas próprias orações, para que a oração não fossem palavras lançadas ao vento. Ao ouvi-lo lembrei-me da oração que tinha pendurada no meu gabinete:
Livrai-me, Senhor
De tudo o que for
Vazio de amor.
Que nunca me espere
Quem bem me não quer
(Homem ou mulher).
Livrai-me também
De quem me detém
E graça não tem
E mais de quem não
Possui nem um grão
De imaginação
Carlos Queiroz