Andar 2021, por África fora
julmar, 30.12.21
O tempo não dá para tudo: ler e escrever, tratar das coisas rotineiras, tomar café, pasmar, passear, acompanhar o Hortênsio, o Florêncio e o Julião que sem mim não são ninguém. A este incompleto reportório acrescentaram-se este ano, um ensaio musical diário e cozer pão uma vez por semana. Por isso, tenho de começar todos os dias antes do nascer do sol e fazer o mais importante: ANDAR, um propósito que, com o termo do ano, completa cinco anos. Todos os dias faça chuva ou faça sol, seja domingo ou dia de festa. Sobram os dedos das mãos para contar as faltas. A melhor média de11,5Km/dia foi em 2019; a deste ano, mais modesta, fica pelos 8,5 Km/dia que dá um total de 3102, 5 Kms. No itinerário imaginário que vai de Alexandria ao Cabo da Boa Esperança, coloca-me um pouco a sul de Harare (capital do Zimbawbé). Será preciso ainda mais um ano para completar o itinerário. Esperança sustentada com humildade, coragem e persistência.