Aprendendo a motivar-se
julmar, 15.02.11
Daniel Pink escreveu anteriormente uma obra interessantíssima (diria que mais fundamentada e de maior alcance que a presente) - A nova inteligência.
A presente obra propõe-se essencialmente mostrar que para além de uma motivação extrínseca (os chicotes e as cenouras) que funcionou bem nos séculos XIX e XX no sistema de gestão taylorista é de uso contraproducente no séc XXI, sobretudo em actividades ligadas ao conhecimento e à criatividade. Nestas funciona sobretudo a motivação intrínseca assente em três pilares: a autonomia enquanto desejo de determinar as nossas próprias vidas; a mestria enquanto deseo de melhorar cada vez mais numa coisa que consideramos importante; e o sentido enquanto dimensão integradora danosas acção em algo maior do que nós, superior aos nossos interesses.
O autor não se limita a fazer demonstração mas tem o desejo genuíno de ajudar o leitor a colocar em prática pelo que ilustra, resume, concebe exercícios, apresenta modelos, indica bibliografia.