Aprendi a política como aprendi tudo mais: à minha custa. O 25 de Abeil eos tempos que se seguiram foram vividos com muita paixão e tudo se impunha tão rápido e urgente que não havia tempo para pensar. E dos movimentos de esquerda haveria de desaguar no socialismo. E houve tempo para ilusões e desilusões.
Ontem, fiz parte dos que votram em António Costa, por há muito o considerar um político que marca a diferença. E se não devemos esperar por D. Sebastião, escolhamos aqueles que podem fazer a diferença. Estou convencido que António Costa a vai fazer e daqui a quatro ou cinco anos ... aqui no Badameco daremos conta.
Os romances policiais, desde que se trate de um policial tão bom como Hercule Poirot, são um bom treino para o espírito científico, e filosófico também: Ensina-nos a não semos precipitados nos juízos, a não sermos preconceituosos, a observarmos atentamente, a dar importância aos detalhes, a não nos fiarmos nas aparências, a construir hipóteses, a fazer verificações, a saber escutar, a ser perspicazes, a ser criativos, a interpretar.
O melhor retrato dos políticos é feito por eles mesmo, sobretudo pelo uso que fazem da palavra enquanto instrumento principal de poder, sobretudo, quando foram construíndo uma rede de interesses e de pessoas que os faz crer que o mundo gira à sua volta. A certa altura tornam-se ridículamente narcísicos e na impossibilidade física de estarem em todo o lado ao mesmo tempo arranjam vices e assessores para poderem afirmar a sua grandeza, magnimidade, mérito seja em conferências, inaugurações ou reuniões. Povoam os meios de comunicação - jornais, rádio, televisão. Mandam construir boletins municipais onde a obra seja enaltecida e cada passo seja registado e em cada página apareça uma fotografia. Que seja uma publicação de luxo e que chegue a casa de cada munícipe. E claro atrás dele não faltam acólitos, mesureiros, afilhados, afiliados , os amigos do Cunha e demais sacripantas.
Um dia, apesar de lhes comerem o porco negam-lhes o voto ou por outra razão, descem do pedestal e todos desaparecem. Ingratos!
Foi essa a ingratidão expressa por Luís Filipe Menezes à revista VIP:
«Vejo pessoas a quem dei o biberão e hoje nem me conhecem»
Uma obra em estilo leve que nos ajuda a entender porque é que eles não se entendem.
Ninguém que se interesse teoricamente pelas questões da religião, da fé e dos deuses ou de Deus pode dispensar a leitura desta obra. A menos que tenha receio de que a sua fé, crença ou convicção sejam abaladas. É o mesmo autor da obra O Gene Egoísta, um dos livros que mais me influenciou. Acima de tudo gosto neste autor do espírito científico e do seu caráter compassivo que um e outro nos são essenciais.
Leitura de reformado, em férias e em fim de semana passado na aprazivel vila de Vila Maior. Esta pequena obra da autoria de Luis Miguel Duarte, professor na Faculdade de Letras da UP é uma prova de que se pode escrever informalmente, de forma leve e até com humor, sem perder o rigor que um texto de História deve ter. E que não importa que se propenda para o estruturalismo ou para a hermenêutica mas... a História é feita de histórias e será sempre isso que nos encantará.
Gostei de ler o que já sabia contado de outro jeito.
Entre as muitas qualidades do senhor padre Helder, sobressaem as literárias. E o pedido para que rezem por ele, bem se poderia enquadrar num salmo bíblico.
Peço-vos que rezeis por mim.
Pedi pela minha fidelidade sacerdotal.
Pedi pela minha fidelidade ministerial.
Pedi para que eu seja sempre o rosto visível de Cristo Bom Pastor.
Pedi ao Senhor que faça de mim um instrumento da sua graça:
que as minhas mãos abençoem em Seu nome;
que os meus lábios perdoem em Seu nome;
que os meus olhos compadeçam em seu nome;
que a minha língua santifique em Seu nome;
que os meus braços acolham em Seu nome;
que o meu coração ame em Seu nome».
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