Este movimento criado por Adelino Cunha pretende desenvolver o potencial que existe em todos, levar cada um a dar o seu melhor. Não há forma de o país ter sucesso sem uma mudança de atitude. Comece por si. Comece já. Apoiar este movimento é o primeiro passo. Clique no link
http://www.portugal.gov.pt/pt/o-meu-movimento/ver-movimentos.aspx?m=750
Esta é a minha segunda leitura do ano motivada por uma entrevista ao autor na SIC Notícias. Afinal, pode aprender a conquistar riqueza. Quem escreve sobre o assunto tem a qualidade, para mim, essencial de quem ensina - a autenticidade. E Schmelz ensina o que fez e como o fez. "A inação favorece a dúvida e o medo. A ação favorece a confiança e a coragem. Se quiser conquistar o medo, não fique sentado em casa a pensar nele. Saia e faça qualquer coisa". Dale Carnegie " Para atingir o sucesso, a coragem é a mais importante de todas as qualidades. Escolha ser corajoso, porque a maioria das pessoas não o é. Uma pessoa corajosa tem muitos poucos concorrentes. Ter coragem não significa não ter medo, mas sim força e vontade para agir correctamente no momento em que é necessário. (...) Pode demonstrar coragem cumprimentando alguém no Metro ou no seu local de trabalho. Pode demostrar iniciativa fazendo uma sugestão ao chefe. Pode defender o seu ponto de vista num debate. Falar em público mete medo a muitas pessoas. Pedir desculpa requer mais coragem que magoar alguém. As pessoas realmente corajosas assumem a responsabilidade pelos seus actos e tomam decisões rapidamente. O que precisa para se tornar mais corajoso? Faça a si mesmo duas perguntas: O que posso perder?(qual a pior coisa que pode acontecer?) Qual a melhor coisa que pode acontecer? (qual a melhor coisa que pode acontecer?)"
Esta é a minha primeira leitura do ano. E que leitura! Ajudou-me a clarificar algumas questões e juntou-se à razão das causas que defendo e que num mundo tão ligado ao interesse próprio me fazia interrogar se não estaria eu a ser otário. Haverá de me servir de base ao curso de Filosofia prática e que terá o título deste livro: Como havemos de viver?
Eis o parágrafo final do livro:
«Qualquer pessoa pode fazer parte da massa crítica que nos oferece a possibilidade de melhorar o mundo antes que seja demasiado tarde. Podemos repensar os nossos objectivos e perguntarmo-nos o que estamos a fazer com anossa vida. Se o nosso modo de vida actual não resistir a um critério imparcial de valor, podemos alterá-lo. Isso pode significar a demissão doemprego, a venda da casa e a aceitação de um trabalho numa organização voluntária na Índia. Mais frequentemente, a adopção de um modo de vida mais ético será o primeiro passo de uma evolução gradual mas de longo alcance no nosso estilo de vida e no nosso pensamento acerca do lugar que ocupamos no mundo. Defenderemos novas causas e descobriremos que os nossos objectivos se alteram. Se nos envolvermos no nosso trabalho o dinheiro e o estatuto tornar-se-ão menos importantes. Da nossa nova perspectiva, o mundo parecerá diferente. Uma coisa é certa: encontraremos muitas coisas para fazer que valem a pena. Não nos aborreceremos, nem faltará sentido de realização nas nossas vidas. Mais importante de tudo, saberemos que não vivemos e morremos para nada porque teremos passado a fazer parte da grande tradição daqueles que reagiram à quantidade de dor e sofrimento no universo tentando transformar o mundo num lugar melhor»
Receita de escrita
A receita para se ser um bom novelista … é fácil de dar, mas para a realizar pressupõem-se qualidades que estamos habituados a ultrapassar quando alguém diz: «Não tenho talento suficiente». Basta que façamos uns cem rascunhos para novelas, nenhum deles mais extenso que duas páginas, mas de tal modo distintos que cada palavra deles é necessária; devemos escrever anedotas todos os dias até aprendermos a dar-lhe a forma mais rica e eficiente; deveríamos ser incansáveis a coligir e a descrever tipos humanos e caracteres; devíamos acima de tudo relatar coisas aos outros , mantendo os olhos e ouvidos abertos para o efeito produzido naqueles que se encontram presentes, deveríamos viajar como um pintor de paisagens ou um desenhador da moda … finalmente deveríamos reflectir nos motivos das acções humanas, não considerar qualquer sinal para instruções a seu respeito e ser um coleccionador desse tipo de coisas noite e dia. Deveríamos continuar nesse exercício multifacetado pelo menos durante dez anos; aquilo que depois for criado estará pronto para ser apresentado ao mundo.
F. Nietzsche
He says the problem with teachers is
What’s a kid going to learn
from someone who decided his best option in life
was to become a teacher?
He reminds the other dinner guests that it’s true
what they say about teachers:
Those who can, do; those who can’t, teach.
I decide to bite my tongue instead of his
and resist the temptation to remind the dinner guests
that it’s also true what they say about lawyers.Because we’re eating, after all, and this is polite company.
I mean, you’re a teacher, Taylor.
Be honest. What do you make?And I wish he hadn’t done that
(asked me to be honest)
because, you see, I have a policy in my classroom
about honesty and ass-kicking:
if you ask for it, then I have to let you have it.You want to know what I make?
I make kids work harder than they ever thought they could.
I can make a C+ feel like a Congressional Medal of Honor
and an A- feel like a slap in the face.
How dare you waste my time
with anything less than your very best.I make kids sit through 40 minutes of study hall
in absolute silence. No, you may not work in groups.
No, you may not ask a question, so put your hand down.
Why won’t I let you go to the bathroom?
Because you’re bored.
And you don’t really have to go to the bathroom, do you?I make parents tremble in fear when I call home:
Hi. This is Mr. Mali. I hope I haven’t called at a bad time,
I just wanted to talk to you about something your son said today.
To the biggest bully in the class, he said,
“Leave the kid alone. I still cry sometimes, don’t you?”
And it was the noblest act of courage I have ever seen.I make parents see their children for who they are
and what they can be.You want to know what I make?
I make kids wonder,
I make them question,
I make them criticize.
I make them apologize and mean it.
I make them write, write, write.
And then I make them read.
I make them spell definitely beautiful, definitely beautiful, definitely beautiful
over and over again until they will never misspell
either one of those words again.
I make them show all their work in math
and hide it on their final drafts in English.
I make them understand if you’ve got this [brains],
then you follow this [heart],
and if someone ever tries to judge you
by what you make, you give them this [the finger].Here, let me break it down for you, so you know what I say is true:
Teachers make a goddamn difference! Now what about you?
Será muita pena, se aquilo que vinha de bom do anterior governo se perder. Mas para isso precisávamos de continuar com mariano Gago como ministro.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52523&op=all
" O homem que se vende, recebe sempre mais do que o que vale" Barão de Itaré
A frase aplica-se a Catroga sendo que neste caso o mais é quase tudo. Pela boca dele próprio ficamos a saber que tem um preço, que esteve no mercado e que foi aí que o foram buscar. Acha ele que é um preço justo dado o seu currículo. Temos andado todos distraídos para não darmos por ele. Os nossos homens de tão grande valia, muitos deles, como Catroga, governantes do país deixaram que chegássemos onde chegámos - com a corda na garganta. A diferença entre ele e o Ronaldo são muitas. Apenas uma: o Ronaldo conquistou a admiração e reconhecimento porque dá provas: joga bem e mete golos. É duvidoso que Catroga seja uma boa mercadoria, mas como pessoa é abominável e indigno. Deveria saber que um cavalheiro há duas coisas de que não deve falar: das mulheres do passado e dos impostos que paga. Deveria saber também que o elogio em boca próprio fede. E se fosse um homem culto estaria atento às questões humanas e éticas e até poderia ser o caso de, lendo o básico, se encontrasse com Kant na "Fundamentação da Metafísica dos Costumes" a aprender a básica distinção entre pessoas e coisas. Catroga escolheu estar do lado das coisas e do preço, não do lado das pessoas, do respeito e da dignidade. Os seus colegas administradores, sem tão grande necessidade de justificações, já há muito andam no mercado, já estão calejados.
A poesia não vai à missa,
não obedece ao sino da paróquia,
prefere atiçar os seus cães
às pernas de deus e dos cobradores
de impostos.
Língua de fogo do não, caminho estreito
e surdo da abdicação, a poesia
é uma espécie de animal
no escuro recusando a mão
que o chama.
Animal solitário, às vezes
irónico, às vezes amável,
quase sempre paciente e sem piedade.
A poesia adora
andar descalça nas areias do verão.
Eugénio de Andrade - O sal da Língua
No dia 17.11.98 estive algures num congresso sobre formação. E quantas vezes, para me proteger de exposições com emissões perigosas para a sanidade mental, pegava na esfeógrafica oferecida e rabiscava sobre o papel oferecido coisas assim:
Lugares comuns, lugares comuns!
A Formação Contínua não é coisa simples!
Senão não careceria de nós
Homens de ímpar entendimento.
Por isso, sou herói
Tenho uma história heróica
Tenho uma giesta
O meu caso, senhores, é um caso sério
E é com este caso um
Que com ele arraso
A pretensão de qualquer um.
Porque, vejam a necessidade:
Se houvesse laboratórios
Se as turmas fossem mais pequenas
Se as escolas fossem aquecidas
Se os professores tivessem condição
Com mordomias, conesias
E algumas prebendas
E com muito mais cifrão
Estaria garantida a boa educação.
Assim não é, pois não!
Mas é desta ausência abissal
Que hoje mostro ser herói
No nordeste de Portugal
Assim tenho glórias tamanhas
Neste Planalto mirandês
Onde para além dos tradicionais cornos
Chegam as novíssimas da Internet
Terra de cavadores, vinho e castanhas
De orografia de vales cavados
De tão largas distâncias e sinuosas vias,
Como chegaremos à Parada?
Ah doença da interioridade, da desertificação
Da ausência de tudo, só resta a maldição
Espanto dos espantos, oh admiração
Restam os resistentes
Remando contra o destino
Viva a formação!
Viva a Formação!
LIVRO X
Este livro trata das formas. Dá o exemplo da cama feita por Deus (a forma) que é a única real; a cama feita pelo marceneiro ( a aparência) e a cama feita pelo pintor uma imitação de uma imitação, por isso três graus abaixo da realidade. Tudo isto para condenar a arte nomeadamente a pintura e a poesia e, por esta Homero. A arte é feita de aparências e afasta-nos da realidade - ela é fruto do elemento da alma impressionável, irracional, preguiçoso e amigo da cobardia. O antídoto contra essas ilusões são a medida, o peso, o cálculo ( a matemática) o elemento mais elevado da alma. O pior da poesia ´é a de corromper mesmo as pessoas mais honestas, à excepção de um pequeno número. O culto das paixões da alma só nos tornam viciosos e miseráveis.
“... em matéria de poesia não se devem admitir na cidade senão os hinos em honra dos deuses e os elogios das pessoas de bem. Se, pelo contrário, admitires a Musa voluptuosa, o prazer e a dor serão os reis da tua cidade, em vez da lei e desse princípio que, de comum acordo, sempre foi considerado o melhor, a razão.(339) “é antiga a dissidência entre poesia e filosofia”
“Declaremos, porém, que, se a poesia imitativa puder provar-nos com boas razões que tem o seu lugar numa cidade bem policiada, recebê-la-emos com alegria, porquanto temos consciência do encanto que ela exerce em nós - mas seria ímpio trair o que se considera a verdade.
Na página 341 trata da imortalidade da alma: ”É Um grande combate aquele em que se trata de nos tornarmos bons ou maus.”
Pergunta o interlocutor de Glaucon se poderá provar a imortalidade da alma. Glaucon responde que sim. O mal destrói e corrompe as coisas enquanto o bem as conserva e desenvolve.
Os vícios ( a injustiça, a cobardia, a intemperança, a cobardia, a ignorância) tornam a alma má mas não a matam e dado que não há um mal próprio ou estranho que mate a alma ela existirá para sempre.
E termina com um belo mito, o mito de Er a quem foi concedido ir ao outro mundo e regressar para nos contar o que lá se passa.
Para que não fiquem dúvidas e para que haja transparência: Não sou maçónico. Fui convidado mais do que uma vez para várias lojas, mas recusei. Nunca simpatizei com o trabalho da pedra, é uma massa demasiado dura. O maço é um instrumento que exige demasiado esforço. Como confraria prefiro de longe a Boulangeria desde que os irmãos cumpram as regras estabelecidas, nomeadamente, a de saber meter as mãos na massa e de não estarem à espera que uns aqueçam o forno e outros metam o pão.
Há leituras que nos marcam como esta feita em 1997.
Leitura obrigatória para um mais completo esclarecimento da besta que nós somos. Este poderia ser o subtítulo. Com efeito, quem quiser compreender o homem, o melhor é começar por estudar os outros animais( ratos, cães, gatos, abelhas, aves, etc.) cujos comportamentos isentos de uma super estrutura cultural os torna mais acessíveis a um estudo científico.
Se distinguimos C. Humanas de C. Naturais deverá ser apenas por uma questão metodológica, pois, estou em querer que as leis da natureza são as leis da cultura e das sociedades.
O livro comporta algumas ideias interessantíssimas: A ideia de que somos uma máquina de sobrevivência para os genes, sendo estes considerados como unidades de informação que ditam os nossos comportamentos. A reprodução da vida como cópia onde ocorrem erros. O ERRO (pg 49...); uma nova leitura da selecção natural de Darwin em que a tónica é colocada na sobrvivência dos genes mais eficazes para costruirem máquinas de sobrevivência.; uma descrição acessível do ADN e de outros processos biológicos. Faça o que achar melhor para nos manter vivos(pg 111);O problema da agressividade (K Lorenz) - uma nova visão. A explicação dos problemas numa perspectiva que exclui a moral - o problema do mal. O altruímo é sempre egoímo, egoísmo dos genes: se os pais “amam” os filhos é porque se amam a si mesmos: amar os outros como a si mesmos, desde que eles tenham os nossos genes. O trágico é que a vida se alimenta de outras vidas.
A parte mais interessante é o último capítulo: Memes: os novos replicadores
Os memes são ao nível da cultura o equivalente aos genes no domínio da biologia: os memes que têm longa sobrevivência são os que respondem eficazmente, i. é, que controem unidades estáveis como poe exemplo o meme Deus que se fortalece ao agregar outros memes construindo sistemas. “Um meme ideia pode ser definido como uma entidade capaz de ser transmitida de um cérebro a outro”, a sua sobrevivência está na capacidade de criar cópias replicadoras. Quando morremos há duas coisas que podemos deixar atrás de nós : genes e memes.
“Só nós na terra temos o poder de nos rebelar contra a tirania dos replicadores egoístas”
Aprende-se mais sociologia lendo este livro do que lendo muitos livros de sociologia.
“Quando observamos populações selvagens, poderemos esperar encontrar engano e egoísmo dentro das famílias. A frase ‘o filho deverá enganar’ significa que os genes que tendem a levar a criança a enganar têm vantagem sobre os outros no pool genético. Se há uma moral humana a ser extraída, é a de que devemos ensinar o altruísmo aos nossos filhos, pois não poderemos esperar que este comportamento releve da sua natureza biológica.
Duas folhas iguais em toda a criação
Ou nervura a menos ou célula a mais,
Não há, de certeza, duas folhas iguais.
Limbo todas têm
Que é próprio das folhas;
Pecíolo algumas;
Bainha nem todas.
Umas são fendidas,
Crenadas, lobadas,
Inteiras, partidas,
singelas, dobradas.
Outras acerosas,
redondas, agudas,
macias, viscosas,
fibrosas, carnudas.
Nas formas presentes
Nos actos distantes,
Mesmo semelhantes
São sempre diferentes.
Umas vão e caem no charco cinzento,
E lançam apelos nas ondas que fazem;
Outras vão e jazem
Sem mais movimento.
Mas outras não jazem,
nem caem, nem gritam,
apenas volitam
nas dobras do vento.
É dessas que eu sou.
António Gedeão
Se pudesse, se quisesse passaria a maior parte do tempo a viajar. Essa é a natureza do homem. Ao contrário das árvores que as raízes obrigam a estar todo o tempo no sítio onde nasceram, o homem nasceu com pernas para andar e cabeça para inventar, para inventar rodas, remos e asas para vencer distâncias. Sem andar não haveria encontros e desencontros, nem caminhos nem caminhantes. E não haveria encruzilhadas que o mesmo é dizer que não haveria nem liberdade, nem possíveis nem futuro.
Quero para si o que quero para mim:coragem. Coragem para examinar a sua vida (dizia Sócrates que uma vida não examinda não merece ser vivida);coragem para a mudar; para isso é preciso humildade, humildade para se aceitar como é, sabendo que só o pode fazer com pequenos passos - prefira a santidade à heroicidade. Seja honesto:desista da ideia de querer mudar o mundo, desista de querer mudar o próximo:
- Comece por si! Eu já comecei!
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