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Badameco

Anotações, observações, reflexões sobre quase tudo o que me (co)move

Badameco

Anotações, observações, reflexões sobre quase tudo o que me (co)move

Os livros da minha vida - Força para amar de M. Luther King

Avatar do autor julmar, 29.05.10

Leitura feita em 1970 quando, numa América racista, Luther King lutava pelos direitos cívicos dos negros. Leitura meditada que me marcou. Hoje veio-me ter à mão. Abri à sorte e, com tanta sorte, li ocapítulo que começa com a citação que se segue. E foi um bálsamo.

«Ouvistes o que foi dito: amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Pois eu digo-vos:amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem, para serdes diignos do vosso Pai que está nos céus»

(Mt., 5, 43-45) 

Ainda A MAIS ALTA SOLIDÃO

Avatar do autor julmar, 23.05.10

Religioso ou laico parece ser da natureza do homem a abertura à transcendência. Os caminhos são muitos. A disposição para correr riscos é diversa.

No Evangelho também Jesus diz que para ganhar a vida é preciso arriscá-la.

 E Hegel na sua Fenomenologia do Espírito:

«E é apenas arriscando a vida que se obtém a liberdade; só deste modo se experimenta e prova que a natureza essencial da autoconsciência não é a simples existência, não é meramente a forma imediata com que pela primeira vez aparece ... O indivíduo que não tenha arriscado a sua vida pode, sem dúvida, ser reconhecido como pessoa; mas não atinge a verdade desse reconhecimento enquanto autoconsciência independente».

 

«Quando decidi dedicar todos os meus esforços a subir montanhas, todas as que puder, sabia que a morte faz parte desse modo de vida, mas sabia também o que é preciso fazer para a prolongar, em teoria, as probabilidades de sobrevivência. Conhecia os riscos de permanência em altitude, sabia identificar os sinais de perigo, até sabia que lá em cima não conseguimos manter o mesmo discernimento que cá em baixo. Não conseguimos manter um pensamento lúcido e coerente, movemo-nos à base de sentimentos, associações de ideias. Sabia que chegar lá cima não é o fim da história, que é preciso voltar. Sabia que a vitória é darmos o nosso melhor e regressarmos bem. Sabia que a vitória não é atingir o cume, mas regressarmos cá abaixo são e salvo e sentar-me em volta de uma mesa, com os amigos, a recordar como foi. Sabia isso tudo. E no entanto, …»

João Garcia

Um conselho por dia - a lei do menor esforço

Avatar do autor julmar, 19.05.10

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É necessário aplicar a aceitação. Aceitar as pessoas, situações, circunstâncias e acontecimentos, tal como eles ocorrem. Reconhecer que determinado momento é o que deveria ser, porque todo o universo é como deveria ser. Não lutar contra o universo, lutando contra o momento presente. Aceitar as coisas como são no momento e não como gostaria que fossem

Depois de aceitar as coisas como elas são, aceite a responsabilidade pela sua situação e por todas as ocorrências que lhe parecem problemas. Aceitar a responsabilidade significa não culpar ninguém, nem nada, pela situação (incluindo-se a si próprio) Saber que em cada problema se encontra oculta uma oportunidade, permite-lhe aceitar o momento que passa e torná-lo melhor.
Por fim o distanciamento. Renunciar à necessidade de defender os seus pontos de vista. Não sentir a necessidade de convencer ou persuadir os outros a aceitarem os seus pontos de vista. Permanecer aberto a todas as opiniões e não ser rígido em relação a nenhuma.
In, As sete leis espirituais do sucesso” Deepack Chopra

Leituras - A mais alta solidão

Avatar do autor julmar, 19.05.10

«Passo a passo, penosamente, ele caminha para o cume, para o seu sonho insane de Evereste. 8850 metros de altitude. (...)
Sigo a caminhada de João Garcia, reconhecendo em cada um dos passos relatados a marca de um solitário que, aos poucos, se vai despojando de tudo o que é supérfluo –até mesmo da lanterna que lhe fará tanta falta na descida, das luvas exteriores que lhe custarão alguns dedos nas mãos»

Prefácio de Miguel de Sousa Tavares 

Visita papal - o que mudou?

Avatar do autor julmar, 10.05.10

Ano de 1972. Braga cidade dos Arcebispos. O amigo Carvalho mais lento na fuga, deixou-se apanhar e lá foi caminho da esquadra. Por cantar o que não se devia:

«Pára-raios na igreja

É para mostrar aos ateus

Que os cristãos quando troveja

Não têm fé em Deus»