Prós e contras
julmar, 26.02.08
Pergunta: O que distingue este programa de «Os donos da Bola»?
Deslocados no programa de ontem: Arsélio Martins e João Formosinho.
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Anotações, observações, reflexões sobre quase tudo o que me (co)move
Anotações, observações, reflexões sobre quase tudo o que me (co)move
julmar, 26.02.08
Pergunta: O que distingue este programa de «Os donos da Bola»?
Deslocados no programa de ontem: Arsélio Martins e João Formosinho.
julmar, 21.02.08
Continuam todas as condições, apesar de algumas reformas necessárias, para continuarmos a ser um país inculto, a gerar analfabetos ainda que passem pela escola 7, 9, 12 anos ou mesmo que tirem licenciaturas. Entre esses condicionalismos temos: currículos completamente desadequados e que foram pensados nos professores a que é preciso assegurar emprego; na selecção de professores que não existe: vai para professor quem quer ou quem não sabe fazer mais nada: Imaginem só que se exigia que para ser professor era necessário ter as mesmas notas que para entrar num curso de medicina. Pois é. Há gente que entrou na profissão com formação em escolas ditas superiores -tão superiores eram que as classificações eram altíssimas com saber não avaliado. E as famílias, na sua maioria, não faz a sua parte; temos desde o 25 de Abril a escola única feita de um discurso de escola inclusiva mas que na prática exclui e trama a vida de crianças e jovens à custa de lhes dizer que todos têm os mesmos direitos, as mesmas oportunidades. Aí está o problema: o discurso anda para um lado e a realidade para o outro.
julmar, 14.02.08
julmar, 12.02.08
Às vezes lembro-me do trabalho dos monges copistas que passavam horas,dias, meses, anos uma vida inteira a copiar livros de Aristóteles e livros sagrados que decoravam com iluminuras. Acredito que muitos deles de tanto copiar se tornavam verdadeiros sábios. Cópia feita letra a letra, palavra a palavra, linha a linha, página a página até o livro ficar completo. Molhar a pena vezes sem conta. Também eu sou ainda do tempo em que não havia foocópias e passava aulas a tirar apontamentos e passava horas em bibliotecas a tirar anotações, fazer esquemas e resumos. Fazer resumos sempre era mais fácil do que escrever o livro todo. Era um exercício de atenção que começava na leitura, que distinguia o que era essencial e secundário e que enquanto escrevia favorecia a reflexão.
Hoje fácil mesmo é pôr tudo igual ao original. Ainda hoje enquanto aguardava num átrio das salas de aula ia lendo trabalhos de alunos do 7º ano. Completamente copiados não se sabe de onde. Com a maior das maturalidades assinam seus nomes no fim. Os professores também acham natural.
O mais certo é nem os alunos nem os professores saberem o que lá está escrito.
julmar, 11.02.08
Posted by De Rerum Natura at 14:21 14 comments Links to this post
Labels: ducação escolar, Ensino, Sistema educativo
julmar, 02.02.08
Este é um dos muitos textos do meu compêndio(assim se designavam os manuais escolares) ´do 3º ano - Alma Pátria, Pátria Alma - com os quais me quiseram moldar a alma que era para isso que a escola servia. A escola era mesmo entendida como Oficina de almas. Bem que o tentaram. Mas eu não tinha alma de cavador.