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Badameco

Anotações, observações, reflexões sobre quase tudo o que me (co)move

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DESCUBRA OS SEUS TALENTOS

Avatar do autor julmar, 03.07.12

Lei do Dharma ou Finalidade

Cada um de nós tem capacidades únicas e uma forma própria de as expressar. Há necessidades para as quais os nossos talentos são particularmente indicados e, quando as necessidades do mundo encontram a expressão criativa dos nossos talentos, atingimos a nossa finalidade, o nosso dharma.

Para atingir o dharma, a sua força vital terá de fluir sem esforço e sem interferência. Uma maior compaixão, mais sabedoria e mais alegria são provas de que a nossa vida está a fluir de acordo com a lei do dharma.

Esta lei tem três componentes principais.

 O primeiro é que a nossa finalidade última é descobrir o nosso Eu superior. Há que encontrar dentro de nós o deus ou deusa que quer expressar a finalidade sagrada para a qual nascemos. Há que despertar a consciência ilimitada e eterna que é a essência daquilo que somos como seres intemporais e eternos que estão a passar por uma experiência limitada pelo tempo.

O segundo componente da lei do dharma é o reconhecimento e a expressão dos nossos talentos únicos. Ocupe algum tempo a prestar homenagem aos seus dons inatos, elaborando uma lista das coisas que sabe fazer bem. Uma das formas de se ligar ao seu dharma é pensar nas coisas que realmente gosta de fazer. Faça uma lista das coisas que lhe proporcionam alegria a si, e também aos outros enquanto está a fazê-las. Pode cantar, tocar piano,dar aulas de ginástica ou cozinhar. Pode ser naturalmente bom a escutar ou a ajudar aqueles que precisam. Sejam quais forem os seus talentos únicos, expressá-los será uma fonte de felicidade e uma fonte de satisfação para si e para os outros. Quando está a fluir com o seu dharma e a expressar os seus talentos próprios, o tempo deixa de o dominar e permite-lhe passar para o domínio da consciência intemporal.

O terceiro componente do dharma é servir os outros. As ações em verdadeira consonância com o dharma são naturalmente benéficas, tanto para si como para aqueles a quem afetam. O diálogo interior de uma pessoa no dharma : «Como posso ser útil?» e: «Como posso ajudar?» As respostas a estas perguntas permitir-lhe-ão servir o próximo com amor e compaixão. Colocar os nossos dons ao serviço dos outros é a expressão mais elevada da lei do dharma. Quando as nossas expressões criativas vão ao encontro das necessidades dos outros seres humanos, a abundância flui na nossa vida.

Quando conseguimos expressar sem esforço  os nossos talentos neste mundo, estamos a cumprir a lei do dharma. Quando deixamos que a inteligência e a energia vital da natureza fluam através de nós, estamos perante o nosso objetivo superior – servir o mundo e apoiar o fluxo evolutivo da vida.

Ponha a lei do dharma em prática, comprometendo-se a observar os três passos que se seguem:

  1. Preste atenção à silenciosa tranquilidade que existe dentro de si e que anima o seu corpo e a sua mente. Ao longo do dia, preste atenção à testemunha que, em silêncio observa os seus pensamentos e ações.
  2. Tome consciência dos seus próprios talentos que são únicos e das coisas que gosta de fazer para expressar esses talentos. Sinta-se grato pelos seus talentos naturais mesmo que se esforce por desenvolver outros.
  3. Cultive o diálogo interior que o leva a ajudar e a servir os outros. Quando as intenções subjacentes às suas ações forem ao encontro do seu dharma, agirá sem esforço e com êxito. Interrogando-se como pode ajudar e como pode servir os outros, alcançará os objetivos mais profundos da sua vida.

Transforme o seu diálogo interior de «Que tenho a ganhar com isso?» para «Como posso ser útil?»

 

Adaptação – In, As sete leis espirituais do Ioga , Deepack Chopra